Adnailda Souza Santos, a pastora Dina, faleceu dentro de uma unidade de saúde em Salvador após horas clamando por oxigênio. A pastora, asmática e visivelmente debilitada, teve sua dor ignorada por um sistema que já se acostumou a tratar vidas como números. Ela não morreu apenas de asma — morreu pela omissão do poder público.
A Prefeitura de Salvador tenta encobrir o fato com cronogramas e imagens, mas o vídeo registrado por seu marido é claro: Dina pediu socorro e não foi atendida a tempo. Enquanto isso, a Secretaria de Saúde se afunda em contradições sobre a cor da pulseira, tentando minimizar a responsabilidade. A verdade é simples: houve negligência. E foi fatal.
O nome de Bruno Reis está diretamente ligado a essa tragédia. Sua gestão segue os mesmos passos de ACM Neto: prometer, posar para fotos e deixar o povo morrer nas filas. Dina tinha 42 anos e poderia estar viva. Mas em Salvador, sob essa gestão, respirar virou um privilégio. E a fé, que ela tanto pregava, não foi suficiente para salvá-la da omissão do Estado.